“Convence as paredes do quarto e
dorme tranquilo, sabendo no fundo do peito que não era nada daquilo...”

Tenho dormido tranquila e sem me convencer desde que
percebi o grande abismo que havia entrado. O abismo do si mesmo. O si mesmo é
tudo aquilo que produz em nós um falso prazer, e tudo o que é falso tem prazo
de validade, e o que tem prazo de validade, obviamente tem fim.
Assim era minha falsa vida. O prazer diário terminava
quando o dia amanhecia e nada mais fazia efeito e nem sentido. Uma suposta alegria
instigada pelo prazer de horas e horas de conversas intensas e filosofias
baratas em rodas de boteco, se dissipava no “essa é a última”.
Chegou a hora de convencer minha alma que tá tudo
bem, e dormir com um buraco enorme dentro do peito carregado de mentira.
Quando Jesus de Nazaré falou que ao conhecermos a
verdade ela nos libertaria, ele falava de ser livre do si mesmo. A verdade é o
oposto do falso, sendo assim, nela não tem prazo, portanto é eterna.
Mas, o que é a verdade?
O mesmo Jesus disse que ele era o caminho, a verdade
e a vida. Quando acreditamos nele encontramos a estrada que devemos caminhar, e
ao caminhar vamos descobrindo que aquilo que “jurávamos“ ser verdade não era,
porque a verdadeira verdade aparece de verdade. (redundante, né?) É aí que a
liberdade vai sendo apresentada para aquilo que chamávamos de vida. Respiramos
e revivemos!
As nossas imperfeições, culpas, amarguras, rejeições
que sujam a alma, tudo isso vai sendo iluminado pela verdade que o espírito
santo nos mostra, tipo insights. E de
sobremaneira mágica ele faz tudo novo, de novo.

*Carla Maria é missionária da 7ª Igreja do Evangelho Quadrangular - Francisco Beltrão
e está em Barra do Corda, no Maranhão onde participa do projeto Gravações
Brasil, gravando em áudio, na língua dos Guajajaras o Novo Testamento
- O abismo de si mesmo e os prazos de validade.
ResponderExcluirQue coisa incrível! Estar dentro de si mesmo é estar "encontrado".
Que a verdade sempre viva!
Um grande abraço, meninas ;)