segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

O Livro que Transforma Nações

Resumo do Capítulo 4 – Avivamento ou Transformação escrito durante minha Eted em 2015.

Será que os crentes estão dispostos a viver realmente aquilo que eles aprendem como verdade? Será que é possível ir além da euforia das igrejas e suas programações de final de semana? Nesse capítulo Loren foi muito claro. Se há dúvidas a respeito do que estamos vivendo ou daquilo que desejamos, agora está claro. Ouvimos tanto sobre o avivamento. Pastores e líderes orando por avivamento em suas igrejas e esse avivamento até acontece, mas e aí? Loren explica o que não é difícil de compreender, mas sem revelação ficamos mesmo no escuro. O avivamento é um período de tempo, de euforia, sinais de milagres e da forte sensação da presença de Deus. Ele chega a relatar que as pessoas mal conseguem seguir suas rotinas por causa do quanto estão cheias do poder de Deus. As pessoas em massa aceitam Jesus, se encantam com o mover de Deus, mas são tempos com começo e fim. E depois? Quando o avivamento acaba? É aí que começa a transformação. Crentes avivados precisam transformar realidades, aplicar no seu trabalho, escola, família aquilo que os avivou, que é a Palavra de Deus. Segundo o texto o que precisamos é organizar nossa vida com base na bíblia, renovar nossa mente conforme Romanos 12:2. E agora, o que mais faz sentido para mim é que o avivamento seguido da transformação é uma revolução! Somos “Revolumissionários”.
John Wesley é o foco central deste capítulo 4 porque ele é a prova de que é possível essa Revolumissão. Ele vivia na Grã-Bretanha e viu pessoas buscando uma vida melhor, mas tornando-se escravos nas indústrias. Homens, mulheres e crianças eram submetidas a longas jornadas de trabalho com salários muito baixos. Não hava ninguém que olhasse para eles e esta situação. Havia fome, alcoolismo, tuberculose e as favelas estavam superlotadas com esgoto a céu aberto. As crianças não iam para a escola e já com 5 anos faziam serviços nas indústrias, como o de juntar lixo nas confecções. Engatinhavam por baixo das mesas,  das máquinas em movimento e por causa disso ocorriam acidentes que resultavam em mutilações e até morte.
Nessa fase a igreja confortava os ricos e se negava a enxergar o que estava acontecendo porque estavam agarrados a uma teologia e a um Deus que ficou à parte da humanidade. E John Wesley não era nenhum super espiritual. Ele e seu irmão era da Igreja Anglicana e faziam parte do que chamavam de Clube Santo, em que disciplinavam oração e leitura da bíblia. Ficaram conhecidos pelo método disciplinar como Metodistas. O interessante é que ainda assim Weslei tinha dúvidas sobre sua salvação, mas houve um momento em que ele sentiu claramente que Cristo havia perdoado seus pecados e o salvou. Tudo mudou para ele, que começou a pregar a integridade do evangelho e espalhava que não bastava apenas a salvação da alma, mas o corpo, a mente e o ambiente precisavam ser transformados. O jovem conhecido pela disciplina de ler a Palavra de Deus empenhou-se na melhoria do atendimento de saúde, no combate a escravidão, na luta por liberdade civil e religiosa, contra a exploração dos pobres e reivindicava direitos trabalhistas. Com Robert Raikes, inspirado em Weslei nasceram as escolas dominicais para crianças operárias e outros ainda tocados pela atuação de Weslei trabalharam com asilos, orfanatos, hospitais doentes mentais e nas cadeias. John Weslei esteve ligado a luta pela emancipação das mulheres, direito a Educação de qualidade para elas e a defesa de que elas eram espiritualmente iguais aos homens com direito a ter seus ministérios, como foi o caso do Exército da Salvação.
E Loren destaca que tudo isso aconteceu quando um homem teve seu coração aquecido pelo amor de Deus.