sábado, 23 de junho de 2018

Sobre usar a internet para se relacionar

Missionários da Jocum Monte das Águias,
em Almirante Tamandaré pouco antes do tempo de oração
sobre o uso da internet
e das relações nas redes sociais da web
Por Larissa Mazaloti - Jornalista e Missionária
FONTES DE PESQUISA: SITES CONTIOUTRATECHTUDO (G1) E RESULTADOSDIGITAIS
Imagine que uma pessoa está envolvida em uma situação difícil e depende de outra pessoa que pode ajudá-la. Mas está tão fragilizada, desmotivada e fraca diante dos problemas que está enfrentando e até mesmo sem conseguir enxergar possibilidades, que não consegue falar tudo o que precisa para a outra pessoa que tem condições de fazer algo por ela. Então uma terceira pessoa entra nessa história e vendo a necessidade da que está precisando e resolve falar com a pessoa que tem a solução para o problema, mesmo que não tenha nada a ver com a questão entre as duas pessoas que comentei no início.

Isso é interceder por algo ou alguém.

Entre cristãos, no caso da oração, chamamos isso de intercessão e ela acontece quando uma terceira pessoa ora a Deus a respeito de outra que está precisando, ou sobre uma causa, lugar, povo.

Aqui na Jocum Monte das Águias, missão onde sou voluntária, temos um período de intercessão em grupo duas vezes na semana: nas quartas e sextas-feiras. Isso significa que paramos para ouvir Deus sobre o que Ele quer que seja orado.

Em um desses dois dias temos a intercessão criativa que acontece através de uma proposta de tema específico para ser orado. Na última semana eu tive a oportunidade conduzir esse momento e o tema que entendi de expor foi o uso das mídias sociais: a internet como meio de relacionamento e parte da vida real das pessoas.

Por isso nos reunimos e nos separamos em vários grupos e eu enviei os motivos de oração que pesquisei e elaborei por mensagem no whatsapp, dando o exemplo real de como é possível comunicar com relevância no mundo virtual.

Quero compartilhar com você os motivos, para que você também reflita um pouco sobre o assunto!

 MOTIVO 1
A internet é utilizada diariamente por 3,2 bilhões de pessoas no mundo. Assuntos de todos os tipos são tratados quase que sem controle algum. Essa liberdade de expressar-se pode levar interações virtuais para extremos perigosos. Política, religião, ideologia de gênero, esporte podem despertar o melhor e o pior da humanidade atrás de uma tela.

MOTIVO 2
O brasileiro gasta, diariamente, 9 horas e 14 minutos navegando na Internet, através de qualquer dispositivo. Somos o terceiro povo no mundo que mais passa tempo na rede. Em primeiro lugar, estão os tailandeses, com 9h38m, seguidos pelos filipinos, com uma média de 9h29m. Será que esse tempo é bem aproveitado por nós? Quanto de tempo temos dado para nossas famílias perto do tempo que gastamos na internet?

MOTIVO 3
É difícil imaginar a dimensão que fotos, vídeos e palavras podem alcançar, quando circuladas em redes sociais, tal como aquela famosa corrente que vai sendo passada de um para o outro e, de repente, já “viralizou”, alcançando milhares de pessoas.

MOTIVO 4
A grande maioria dos suicídios relacionados à internet é de adolescentes mulheres que foram vítimas de pessoas com que se relacionavam. Adolescentes e adultos jovens têm poucos recursos mentais para lidar com a pressão e o bullying que a internet pode trazer, pois a adolescência é uma fase em que precisamos ser aceitos e reconhecidos pelo grupo a que pertencemos.

MOTIVO 5
62% da nossa população está conectada através das redes sociais
Isso mesmo: 130 milhões de brasileiros utilizam as redes sociais. Desses, 120 milhões realizam o acesso através de seus celulares. Esse número representa 57% do total da população brasileira.

Diante desses  números, vamos pensar sobre o uso da internet por cristãos: como se comportam e o que comunicam os que se dizem seguir a bíblia como orientação de suas vidas? Como você influencia seus contatos nas redes sociais? O que você curte e compartilha diz muito sobre você.

MOTIVO 6
Conclusão: A internet e todo o ambiente que ela proporciona são parte importante da vida neste tempo de globalização e conexão. No entanto, é preciso repensar nosso ponto de vista e a nossa atitude nesta gigantesca rede de contatos.





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