Durante uma semana na Eted –
Jocum Monte das Águias nós aprendemos sobre a Paternidade de Deus. Esse é um
tema que nos faz percorrer toda nossa história, investigando em nossa memória
relatos de nossos pais de como foi nossa concepção, gestação, infância e aí
também lembramos claramente de detalhes de nossa adolescência, juventude, para
alguns o início da vida adulta e é claro, já imaginamos como seria nossa velhice
se não tivéssemos a oportunidade de rever o passado e consertar o que é
necessário. Comigo pelo menos foi assim.
Mas o fato é que além daquilo que
esse assunto fez em nossas vidas particulares eu parei para refletir em uma
face do caráter de Deus que é realmente incrível! Deus, ao estabelecer conosco
uma relação Pai foi muito estratégico! O fato de ter enviado (Jo 3:16) Jesus
Cristo como Filho, sendo Ele o próprio Deus, só que em forma de homem – ser
humano de carne e osso – nos colocou diante da figura paterna, sendo que em
Jesus nós, também – seres humanos de carne e osso – somos filhos.
Se olharmos para o comportamento
cristão da igreja (igreja somos nós: você, eu, o pastor, o diácono dentro de
paredes de concreto ou indo todos os dias para nossas atividades diárias,
alguns em missões outros no trabalho secular – de igual importância para o
Reino) vamos enxergar uma multidão em busca das bênçãos e muito distante do
dono delas. E as boas novas são: aproxime-se, o dono das bênçãos é nosso Pai e ele
nos quer pegar no colo e nos carregar, não importa qual tenha sido nossa
experiência com pais terrenos.
O fato é que preferimos ter um
Deus ao qual somo apenas submissos, servos – o que também devemos ser, sim! –
mas com isso buscamos uma certa indiferença nesta relação e nos preocupamos em
andar na linha ou não conforme o que nós interpretamos certo e errado ou o que
nos dizem que é. Se estamos andando errado e não temos nada a ver com esse Pai
aí, então tudo bem, apenas prosseguimos. Essa distância nos impede do
rompimento com o pecado e com a transgressão. Mas mesmo assim nós queremos o
Deus que nos abençoa.
Se encararmos Deus como Jesus nos
anuncia que Ele é – Pai – nós criamos um compromisso amoroso, muito mais Dele para
nós, do que de nós para Ele. Isso nos constrange e nos tira aquele conforto e
liberdade para pecar, com o laço de paternidade o pecadinho de estimação começa
a fica um pouco selvagem e perigoso e então passamos a nos arrepender. Isso me
leva a formar uma ideia de que quando aceitamos a paternidade de Deus, assim
como nosso pai e nossa mãe terrenos no geraram, lembramos que o Deus Pai nos criou
e naturalmente passamos a conhecer o Temor ao Senhor, que não é medo, mas é o
desconforto, o incômodo do pecado. Não queremos mais ferir nosso Pai, porque
Ele não é somente quem corrige, mas é quem nos ama muito.
Mas todo esse processo (minha
discipuladora diz que Deus é um Deus de processos) só acontece através do
Espírito Santo. Se dependermos de nossa vontade parece ser mais leve preservar
nossas humanidades (que é como eu costumo chamar nosso caráter sem Deus) e
viver sem essa de ter o Todo Poderoso como Pai. Portanto, a grande estratégia
santa de Deus é que Ele nos gerou, nos tornou filhos para temendo a Ele
passássemos a repudiar o pecado (PV 8:13). Esse é o poder da paternidade de
Deus.
O plano Dele continua o mesmo e
continua perfeito (Ap 1:8). Se há algo de errado em tudo isso, o erro está em
nós.
"Deus é um Deus de processos"
ResponderExcluir"..Descobrem de repente que Deus é uma presença pessoal, viva.. Quando Deus está presente, um ESPÍRITO VIVO, aquela constituição antiga e repressora se torna ultrapassada. Estamos livres dela! Todos nós! Nada mais fica entre nós e Deus, nossa face brilha com o brilho da sua face...Nossa vida se torna cada vez mais deslumbrante À MEDIDA que Deus entra em nossa vida e somos transformados de glória em glória" trechos de 2 Co 3 16-18 versão A msgm