O nosso tempo não é o mesmo tempo de Deus. O
impossível para nós é possível para Ele. Precisamos entender e aceitar que
vivemos a mercê da vontade de um Pai que sabe exatamente cada passo que demos,
estamos dando e daremos. Soberano, do alto Ele olha para nós com sabedoria, com
afeto, mas aceita que erramos e nos perdoa por isso. Neste final de semana
alcancei algo que já havia depositado no baú do que não havia de ser propósito
de Deus. As vezes até me revoltava mas no fundo já estava preparada para
aceitar o NÃO.
Veja bem: o primeiro sinal da minha conversão para
o caminho de Deus foi na páscoa: ressurreição, vida nova. E agora o pai do meu
filho, que ainda não o conhece pessoalmente foi tocado e no sábado, pela
primeira vez o João, aos 8 anos ouviu a voz de seu pai.
Minutos antes da ligação desliguei a TV na minha
casa e de joelhos oramos. O João ainda não sabia que receberia a ligação, mas
eu sim porque eu e o pai dele estávamos em contato – por iniciativa do pai.
Agradeci muito, mas pedi que momento fosse de total perdão, misericórdia e amor
entre os dois. Que todas as palavras fossem ditas para união e restauração de
todos esses anos. Talvez muitos possam fazer pouca coisa da atitude ausente do
pai dele por 8 anos.
Mas quem somos nós para julgar um coração? Hoje eu
sei que Deus estava preparando e continua trabalhando num momento maravilhoso
de encontro e libertação de todos os erros cometidos. Ontem a noite, num culto
em que o destaque era a homenagem ao Dia dos Pais, o João Felipe pegou o
microfone e deu seu testemunho do amor de Deus para a igreja. Fico orgulhosa
porque tão novinho ele já sabe que anunciar o amor de Jesus por nós é o mínimo
que podemos fazer diante de tanta bondade. "Isso só aconteceu porque Deus está na nossa vida" - disse o João.
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