Outro dia passei em um bar que eu frequentava – e gostava muito de estar
lá – e entrei para dizer ao bodegueiro que gosto muito dele, mas que estava
ausente porque me converti. De susto recebi a resposta rápida dele: “eu já
sabia”.
Tenho feito questão de contar a novidade para quem pergunta e para quem
não pergunta também. Para quem me conhece bem sabe que a mudança da minha vida
é um testemunho por si só do amor e do poder de Deus e mais: de uma
misericórdia infinita porque eu, no lugar Dele não me perdoaria tão fácil por
tanta besteira cometida. Acontece que esse Pai perdoa o imperdoável e só pede
que tenhamos fé e amor Nele.
O fato é que perceber que de alguma forma virei motivo de uma fofoquinha
me deixou imensamente feliz e tranquila. Pois o que informaram a ele não é
mentira, nem é difamação: pelo contrário, é o anúncio mais bonito que poderia
ser feito a meu respeito, porque é o próprio Cristo sendo anunciado.
Quando me converti não poupei nem os paralelepípedos das ruas: contei o
quanto foi possível que Deus mudou minha vida. Se antes eu tinha eloquência
suficiente para convidar a galera para noitadas regadas a tudo quanto é
porcaria e depois fôlego para contar sobre elas achando tudo o máximo, imagina
só se tem como não falar do amor de Deus e de como me surpreendeu entender o
real sentido de Jesus ser morto e crucificado. Foi uma descoberta linda que me
jogou aos pés Dele.
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